O que a gente aprende quando segue em frente?

Nasceu nosso e-book que surgiu da incômoda pergunta: como lidar com o medo de empreender?

Um conteúdo construído a partir da minha experiência pessoal e das conversas que tive com mais de 13 pessoas que viveram (ou ainda vivem) esse ponto de virada entre o CLT e a abertura do CNPJ.

Mas se o e-book mergulha nas angústias do “antes de começar”, esse post de aniversário quer olhar para o depois. Para as pequenas verdades que só aparecem no caminho. Para os aprendizados que não cabem nos posts de celebração.

 

Hoje, compartilho com você três ideias que foram se desenhando à medida que a Bloom crescia.

Nenhuma delas está no e-book — e talvez justamente por isso, mereçam estar aqui.

Aprendizado #1

Nem toda escolha precisa ser definitiva. Mas toda escolha é um ato de confiança.


A gente cresceu ouvindo que o plano ideal é aquele com começo, meio e fim muito bem traçados. Mas a real é que nenhuma escolha é à prova de revisão. Você pode mudar de ideia. Recomeçar. Voltar. Replanejar. O que você não pode é se trair só pra manter um plano que já não te serve mais.

Fazer uma escolha sem garantias é desconfortável, claro. Mas também é libertador. Porque é assim que você aprende a confiar mais em você do que nas circunstâncias.

Aprendizado #2

Você não precisa virar outra pessoa para empreender.

Um dos mitos mais perigosos sobre empreender é achar que você precisa virar um avatar de si mesma.

Mais extrovertida, mais estratégica, mais isso ou aquilo. Mas a verdade é que a potência está justamente em trazer sua identidade inteira para o negócio.

Se você é sensível, isso pode ser força. Se você é analítica, isso também é. O que você não pode é tentar performar o estereótipo do “empreendedor de sucesso”. Porque quando você vira quem não é, o trabalho deixa de ser um projeto de vida e vira um novo tipo de prisão.

Aprendizado #3

O tempo de amadurecer uma ideia é tão valioso quanto o tempo de executá-la.


Nem toda boa ideia nasce pronta pra sair do papel. Às vezes, ela precisa ficar um tempo em repouso, como fermento. Precisa ouvir, observar, ser testada em conversas. Isso não é procrastinação — é preparação.

A Bloom, por exemplo, nasceu depois de um longo processo de escuta e maturação. Porque antes de oferecer algo ao mundo, é importante entender por que você quer fazer isso e pra quem.

 
 

Leitura do Mês

E-book:

“Entre o CPF e o CNPJ:

O que aprendemos em 2 anos de Bloom”

Nos bastidores de uma decisão difícil: sair do CLT para empreender.

Esse não é um manual, nem um manifesto. É uma conversa sincera — comigo mesma, com quem já trilhou esse caminho e com quem ainda está cogitando dar o primeiro passo.

Neste e-book, compartilho dúvidas, hesitações e pequenas revoluções pessoais. O que nos faz hesitar? O que nos move? Que tipo de coragem nasce da insegurança? E como podemos conviver com o medo sem deixar que ele paralise nossos movimentos?

O conteúdo é construído a partir de relatos de mais de 13 profissionais que estão nesse exato ponto de inflexão — entre o conforto e a curiosidade, entre a segurança e a possibilidade.

Se você está sentindo que algo precisa mudar, mas ainda não sabe o quê — talvez esse e-book seja um bom lugar pra começar.

 

Tendência em Foco

Multipotência como motor de autonomia

De acordo com o relatório da WGSN sobre o consumidor do futuro, uma das transformações mais significativas que já começam a moldar o mercado é a ascensão do perfil multipotente — pessoas que rejeitam trilhas lineares de carreira, transitam entre áreas e se sentem mais vivas quando experimentam a fluidez de ser várias coisas ao mesmo tempo.

Essa tendência impacta diretamente a forma como serviços são idealizados, contratados e utilizados. A demanda por experiências que se moldam à complexidade da vida real — e não o contrário — só cresce.

E com ela, surgem novos desafios para quem empreende:

– Como criar modelos de negócio que abracem trajetórias não convencionais?

– Como oferecer serviços que não engessam, mas ampliam repertórios?

– Como lidar com um consumidor que, amanhã, pode ser colaborador, parceiro ou concorrente?

Essa nova lógica rompe com o modelo de autoridade vertical e transita para uma ecologia mais horizontal, em que colaboração e reinvenção contínua deixam de ser diferencial — e passam a ser estrutura.

No fundo, a tendência da multipotência nos lembra que a nova régua de valor é outra: não se trata mais de especialização, mas de integração. Não é sobre se encaixar, mas sobre criar possibilidades.

Referências: WGSN

 

Vamos conversar?


Se você também está construindo seu próprio caminho, entre incertezas e descobertas, saiba que não está só. Aqui na Bloom, acreditamos que toda jornada empreendedora precisa de um ponto de apoio — e que o design de serviços pode ser esse pilar.

Me escreve. Vai ser um prazer caminhar com você.

Um abraço,
Marina

 
 
Anterior
Anterior

Elementos de Valor — o mapa para negócios inesquecíveis

Próximo
Próximo

Como repensar o valor que entregamos ao mundo?